Estou
cansada
de qualquer
coisa que tenha
a ver com cem por
cento de convicção –
Medindo-se a Terra
não é tão redonda
E à noite nem
cheia a lua
é inteira
-
quinta-feira, 24 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Arrepio
quando o escândalo do coração
ferve o sangue,
a paixão escorre pela pele
e o arrepio explode – mudo
feito orvalho.
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ferve o sangue,
a paixão escorre pela pele
e o arrepio explode – mudo
feito orvalho.
-
domingo, 13 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Oração
Ora comigo
sonha de graça
preenche a minha veia
enquanto
a hora passa
inerte eu peco
em ventre alheio
Amor.
Rogo à vida
simplesmente
que apesar de amarga
o corpo aguente
agora
e no crepúsculo da nossa sorte
A dor.
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sonha de graça
preenche a minha veia
enquanto
a hora passa
inerte eu peco
em ventre alheio
Amor.
Rogo à vida
simplesmente
que apesar de amarga
o corpo aguente
agora
e no crepúsculo da nossa sorte
A dor.
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terça-feira, 8 de julho de 2008
Idiossincrasia*
Onde já se viu
poema – digno
elefante – hiático
besouro – moderno
mato – autocrático
legume – suspeito
fogo – amigo
beijo – roubado
amor – proibido
peito – aéreo
óbvio – ululante
tomate – pelado
piquenique em restaurante
exposição – secreta
crime – delicado
mar – desértico
paixão – sensata
saudade – finita
escova – progressiva
silêncio – onomatopaico
anta – meditabunda
bunda – romântica
mente – quadrântica
– Ai, você!
E sua semântica.
* Com expressões de HM e SB
-
poema – digno
elefante – hiático
besouro – moderno
mato – autocrático
legume – suspeito
fogo – amigo
beijo – roubado
amor – proibido
peito – aéreo
óbvio – ululante
tomate – pelado
piquenique em restaurante
exposição – secreta
crime – delicado
mar – desértico
paixão – sensata
saudade – finita
escova – progressiva
silêncio – onomatopaico
anta – meditabunda
bunda – romântica
mente – quadrântica
– Ai, você!
E sua semântica.
* Com expressões de HM e SB
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sábado, 5 de julho de 2008
Fim
Ora comigo
sonhos infindos
Lindos –
e a nossa dor.
Cremos em nada.
Se as horas somem,
versos restam
De amor.
Rezo em teus olhos
Peco em teus braços –
Mastros
no temporal.
Preces ardentes
prantos latentes.
Bemóis
de um madrigal.
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sonhos infindos
Lindos –
e a nossa dor.
Cremos em nada.
Se as horas somem,
versos restam
De amor.
Rezo em teus olhos
Peco em teus braços –
Mastros
no temporal.
Preces ardentes
prantos latentes.
Bemóis
de um madrigal.
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quinta-feira, 3 de julho de 2008
Abismo
Eu sei o inferno –
que pode
ser um banho quente de espuma
derramando palavras
ásperas
ácidas
astillhas,
erguendo muros de bolhas
no vórtice da minha vista
curvando-me das suas pernas
safando-me de seus desígnios
inundada na pedra insossa
– me interno.
Deságuo no abismo.
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que pode
ser um banho quente de espuma
derramando palavras
ásperas
ácidas
astillhas,
erguendo muros de bolhas
no vórtice da minha vista
curvando-me das suas pernas
safando-me de seus desígnios
inundada na pedra insossa
– me interno.
Deságuo no abismo.
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terça-feira, 1 de julho de 2008
Sua mensagem
Sua mensagem me traz ―
um sorriso:
os lábios se espalham no rosto
para os lados,
Para cima.
E a borda da minha boca,
como quando a lua é crescente,
presa em linha invisível
de enfeite
de astros
de órbita infinita
Sustenta-se:
Elevados cantos.
Na abóboda da minha boca,
Sua mensagem ― minha
cantiga.
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um sorriso:
os lábios se espalham no rosto
para os lados,
Para cima.
E a borda da minha boca,
como quando a lua é crescente,
presa em linha invisível
de enfeite
de astros
de órbita infinita
Sustenta-se:
Elevados cantos.
Na abóboda da minha boca,
Sua mensagem ― minha
cantiga.
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